Refugiado em bunker em Israel, Marcos Rocha diz que 'segue firme trabalhando por Rondônia em meio a bombardeios'
Em live, governador relata explosões, alerta de mísseis e pede orações: “Só volto quando o bombardeio acabar”
Em live, governador relata explosões, alerta de mísseis e pede orações: “Só volto quando o bombardeio acabar”
Porto Velho (RO) — Em meio ao caos na saúde pública de Rondônia e sob intensa pressão por gastos com viagem internacional, o governador Marcos Rocha (União Brasil) surgiu nesta sexta-feira (13) em uma transmissão ao vivo nas redes sociais diretamente de um bunker em Israel, onde está refugiado após o início de ataques com mísseis lançados pelo Irã contra o território israelense.
Rocha afirmou que, apesar das explosões, estrondos e alertas constantes de bombardeios, segue “firme” trabalhando pelo desenvolvimento de Rondônia, mesmo em um ambiente de guerra. “Estamos em um local protegido, um bunker. Toda hora ouvimos explosões. Mas seguimos firmes, trabalhando por Rondônia”, declarou. O governador ainda pediu que a população do estado “ore por ele e pela comitiva”.
A missão oficial, que deveria durar até este sábado (14), foi autorizada pela Assembleia Legislativa e levou uma comitiva de seis pessoas ao Oriente Médio. Os custos da viagem, somando R$ 430 mil em passagens e diárias, já haviam causado críticas antes mesmo do conflito. Agora, com o espaço aéreo israelense fechado por tempo indeterminado, Rocha e seus acompanhantes estão impedidos de deixar o país.
Durante a live, Marcos Rocha afirmou que a viagem teve como foco buscar “experiências bem-sucedidas” para aplicar no sistema de saúde de Rondônia. O anúncio contrasta com a atual realidade do estado, onde o Hospital João Paulo II, principal unidade de urgência e emergência da capital, enfrenta superlotação, falta de estrutura e relatos de pacientes morrendo em corredores, mesmo após seis anos de promessas não cumpridas de construir um novo hospital.
A proposta de construir um hospital de urgência e emergência moderno já foi anunciada por Rocha diversas vezes desde o início de seu primeiro mandato, mas até hoje não saiu do papel.
No relato feito ao vivo, o governador disse que os ataques do Irã começaram com intensidade e que a região onde está alojado foi atingida por “vários estrondos e escombros de prédios”. Segundo ele, os alertas sonoros de mísseis são constantes, o que os obrigou a se recolher em uma área blindada. “O espaço aéreo está fechado. Só voltaremos quando o bombardeio acabar”, afirmou, deixando em aberto a data do retorno.
Mesmo diante do cenário de guerra, Rocha afirmou que mantém a agenda de trabalho voltada para os interesses de Rondônia. “Viemos buscar soluções, experiências que possam melhorar nosso estado. Seguimos trabalhando mesmo aqui, no bunker. Para o bem de Rondônia”, disse.
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